Especial: Entrevista com o SuperVasco

18/02/2011 22:19

Vocês conhecem o site SuperVasco? Não?! É simplesmente um dos maiores e melhores, senão o melhor, sites sobre o Vasco. E nós, do VascainosdoFuturo, conseguimos uma entrevista com quatro colaboradores de lá, que aliás foram muito gentis e atenciosos conosco.

Você vai conhecer a fundo a vida de alguém que é de lá e também verá que esse "trabalho-hobbie", apesar de muito cansativo, é também bastante gratificante! Os entrevistados foram: Pedro Maranhão(Repórter da colina), Jéssica Corais, Carlos Gregório Jr. e Marcelo Coelho.

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Ok, sem mais delongas vamos ao que interessa, eis a entrevista, é longa mas vale a pena ler!

Mas primeiramente a ficha pessoal de cada um:

Nome: Pedro Maranhão

Idade: 17
Estado: Rio de Janeiro
Profissão: Estudante / Repórter do SuperVasco / Blogueiro
 
Nome: Jessica Corais de Aguiar       
Idade: 19 anos
Estado: Rio de Janeiro
Profissão: Técnica em informática e Webwriter
 
Nome: Carlos Gregório Junior
Idade: 19 anos
Estado: Maceio-AL
Profissão: Estudante
 
Nome: Marcelo da Silva Coelho
Idade: 41
Estado: Distrito Federal
Profissão: Analista de Sistemas
 
 
SOBRE O SUPERVASCO

Acho que essa é a maior curiosidade de todos: como é trabalhar no SuperVasco?
 
Pedro Maranhão: É muito gratificante. A equipe toda é maravilhosa, somos todos muito amigos. E é muito bom saber que você está levando informações a uma torcida tão grande e apaixonada como a do nosso Vasco da Gama, informações às vezes que não são veiculadas com mais abertura, e os leitores acabam desconhecendo. E, obviamente, ter seu nome em um grande site, independente do seu objetivo, é um grande feito profissional.
 
Jessica Corais: É ótimo! É sempre algo novo todos os dias. Quando ligo o computador nunca sei o que me espera e isso faz com que não caia na rotina. Além disso, mais do que uma boa equipe, somos ótimos amigos, o que ajuda muito.
 
Carlos Gregório Junior: É legal, pois me deixa mais próximo da notícia do meu clube do coração. Fico informado sobre os assuntos que saem na imprensa e sobre alguns que não saem também. Me sinto dentro do Vasco no Supervasco.
 
Marcelo Coelho: É cansativo, porque além de ter um turno pra tomar conta do site, sou um dos resposáveis técnicos por ele. Mas essa "canseira" é gratificante. É muito bom, por exemplo, fazer uma pesquisa, montar a matéria e ver que os leitores gostaram! Também é muito bom ficar sabendo de tudo sobre o Vascão!
 
Como foi a sensação ser chamado pro SuperVasco? Aliás, também, como vc conseguiu ser chamado pro SuperVasco?
 
Pedro Maranhão: Mesmo quando fora da equipe, eu sempre mandei com muita frequência minhas matérias pela seção ''Vc no SV'', que abre espaço para leitores enviarem informações. Depois de um certo tempo fazendo isso, o site me convidou para integrar a equipe. Foi uma sensação única, sinal de que meu trabalho agrada e chama atenção. Fiquei muito feliz.
 
Jessica Corais: Até hoje não sei o motivo, sinceramente. Trabalhava no blog do O Sentimento não Para, do Carlos Júnior, como colaboradora, fazendo matérias, enfim. Sempre foi meu sonho trabalhar em um site e mostrar ainda mais o meu trabalho. A sensação de entrar no Supervasco foi indescritível. Foi uma grata surpresa.
 
Carlos Gregório Junior: Foi a realização de um sonho, pois desde quando comecei no meu blog (Blog O Sentimento Não Para) tive o objetivo de chegar aos sites de maiores expressão, como o Supervasco e o Netvasco. Consegui e hoje estou aqui firme e forte. Recebi a noticia no mesmo dia em que soube que entraria em um projeto na universidade. Foi um dos dias mais felizes da minha vida, pois sabia que iria crescer ainda mais profissionalmente dentro do site.
 
Marcelo Coelho: Conheço o site desde os tempos de netvascão. Estou na equipe desde 2004. Conversando com o Elisvaldo (nem lembro mais como entrei em contato com ele), falei que era da área e ele me chamou, como colaborador da área técnica e depois como colunista (atividade que não exerço mais).
 
Como foi e é sua vida antes e depois do SuperVasco? Já foi reconhecido na rua por alguém?
 
Pedro Maranhão: Com certeza, a vida mudou 100%. As responsabilidades aumentaram demais, já que no início tive que dividir o tempo entre estudos e a colaboração no site. Na rua, nunca fui reconhecido, até porque não tem nossas fotos no site. Mas existe o reconhecimento na internet, quando alguém vê o nome ''Pedro Maranhão'' ou ''Repórter da Colina'' em algum perfil meu, logo pergunta: ''Você é aquele que trabalha no SuperVasco?'' e na maioria das vezes deixa um elogio ou um recado positivo, isso é sensacional. Também tem o reconhecimento profissional, nosso nome ganha atenção de jornalistas atuantes nas 'poderosas' mídias. E também o reconhecimento das pessoas próximas, família e amigos, que acompanham o trabalho e sentem muito orgulho, o que é de extrema importância.
 
Jessica Corais: Era apenas mais uma leitora de sites vascaínos, como qualquer outra, hoje faço parte desse meio e a responsabilidade e cobrança aumentaram muito. Já, algumas vezes. Quando as pessoas ouvem o meu nome e tem algum vascaíno por perto que acompanha o meu trabalho acaba falando comigo. É gratificante.
 
Carlos Gregório Junior: Meu dia-a-dia era e ainda é como o de muitos jovens do Brasil: Acordo cedo, estudo, vou para faculdade e saio com os amigos. Não tenho muitos amigos, mas os que tenho me fazem muito feliz. Agora tem o Supervasco, onde trabalho mais no horário da noite, cobrindo rádios e correndo atrás de informações para confirmar ou não uma notícia. É legal e gosto muito. Gostaria até de citar algumas pessoas que sempre me apoiaram nesse processo: Minha mãe, meus avós, meu tio Geraldo e minha amiga Íris. Sobre se já fui reconhecido, nunca fui na rua não. Já fui em São Januário quando passei férias no RJ em 2010 e em um bar do Vasco que tem aqui em Maceio, a Confraria do Vasco.
 
Marcelo Coelho: Antes eu tinha tempo para tudo... :-) Uma vez, de férias no Rio (moro em Brasília mas sou carioca de Vila Isabel), desci do Hotel onde estava com a família e um cara me perguntou se eu não escrevia pro SuperVasco. Foi muito legal!
 
É cansativo ter que ficar procurando notícias sobre o nosso time o dia inteiro ou o trabalho compensa? Já viu ou soube de algo engraçado nas suas coberturas?
 
Pedro Maranhão: É cansativo, mas realizamos com grande prazer. Com isso, as dificuldades ficam em segundo plano. E o resultado compensa demais. Sobre os fatos engraçados, pelo menos comigo, nada de relavante. 
 
Jessica Corais: É muito cansativo, até porque passo praticamente 12 horas procurando notícia, mas vale à pena. Ás vezes, para publicar uma notícia espero ela “acontecer” por 2, 3 dias ou até uma semana, como já aconteceu. São muitas coisas engraçadas, mas acho que a mais marcante foi quando apenas uma intuição minha, sem qualquer fundamento até então, se tornou numa das matérias mais importantes da minha carreira e que no fim tinha total razão.
 
Carlos Gregório Junior: Se eu disser que não é cansativo, estarei mentindo. É muito cansativo e em alguns momentos você chega a se perguntar: 'Vale mesmo a pena?'. Mas como vascaíno apaixonado que sou, sempre vejo que vale. Não tem preço você poder levar informação para milhões de vascainos, que diariamente entram em sites com a esperança de um ano melhor, de um ano de conquistas e de uma notícias sensacional. O trabalho compensa muito, pois é através dele que posso ter contato com os torcedores e receber o carinho deles. Graças à ele, já fui citado na Rádio Manchete, na Rádio Globo, no Jornal Lance e fui convidado para participar do 'Só dá Vasco'. Fiz muito amigos também e conheci pessoas que me dão toques e me ajudam a evoluir cada vez mais. Sem contar que ele me abriu portas, como por exemplo o de poder colaborar com o Site Oficial do Vasco mesmo de longe.
 
Sobre o fato engraçado, acho que são as matérias que faço sobre o Dedé. É um jogador que admiro e quem já tive a oportunidade de entrevistar pela internet. Sempre me acabo de rir  com as frases que os torcedores fazem sobre ele. Criaram até uma lista de Fatos no Twitter, o #DedeFacts. Muito bom mesmo.  Sobre o melhor momento, foi sem dúvida o abaixo-assinado feito para permanência do Rodrigo Caetano.
 
Marcelo Coelho: É muito cansativo! O trabalho exige dedicação constante! Mas com a chegada de novos e ótimos colaboradores, nosso trabalho ficou bem menos cansativo, pois podemos nos dividir em turnos. Mesmo assim, exige atenção total! Tem horas que meu Rwindows fica aberto com até 10 janelas com programas de coisas relacionadas ao site! Sobre coisas engraçadas na cobertura do site, já vi algumas. Lembro de uma que me fez dar muita risada com a Jessica. Colocamos uma notícia e um concorrente nosso, na pressa de colocar a notícia, em vez de copiar da fonte, copiou da gente... Inclusive com o subtítulo: Conforme o SuperVasco já havia adiantado... Rimos demais! :-)

SOBRE VIDA PESSOAL

Você é/pretende ser jornalista, ou é apenas um "hobbie sério"?
 
Pedro Maranhão: Começo a faculdade agora dia 21 de fevereiro. Se Deus quiser vou ser um grande jornalista esportivo. Por isso, entre outras coisas, levo esse trabalho no SuperVasco tão a sério.
 
Jessica Corais: Pretendo. Depois da faculdade de História, começo jornalismo.
 
Carlos Gregório Junior: Pretendo me tornar jornalista sim, mas isso eu penso mais para frente. Quando terminar minha facul em Maceio, penso em tentar a sorte no Rio de Janeiro para realizar esse sonho, esse objetivo.
 
Marcelo Coelho: Minha esposa costuma dizer que sou "Jornalista de Sistemas", mas acho que não quero mudar de área. Uma coisa que eu gostaria de fazer, por hobby, seria publicidade.
 
Por que você decidiu escolher o Vasco pra torcer? 
 
Pedro Maranhão: A princípio, veio de berço. Meu pai é vascaíno, segui os passos dele. Depois, fui crescendo e comecei a acompanhar de verdade, a descobrir a linda história do clube, a acompanhar títulos, e o amor aumentou e aumenta a cada dia que passa.
 
Jessica Corais: Sou vascaína desde aquele 4 a 3, da Mercosul, contra o Palmeiras. Foi o primeiro jogo de futebol que me recordo ter visto. Fui me tornando vascaína a cada segundo daquele jogo, para tristeza da minha família que é toda flamenguista. 
 
Carlos Gregório Junior: Poderia dizer muitas coisas, mas a história do clube me emociona. Um clube que luta contra tudo e contra todos; um clube que construiu seu estádio com a ajuda do torcedor; um clube que colocou os negros no futebol brasileiro; um clube que conquistou o primeiro titulo sul-americano do futebol brasileiro. Enfim, a história do Vasco fala por si. Ao  ver o Edmundo entortando os rubro-negros na semifinal do Brasileiro de 1997, o Juninho acabando com o River Plate em 1998, o Romário com o Palmeiras em 2000 e a torcida sempre tão linda, tenho a certeza: Sou Vascaíno e o sentimento em mim nunca vai parar!
 
Marcelo Coelho: Meu pai é vascaíno, minha mãe também, então claro que isso acabou me influenciando. Mas mesmo quando comecei a acompanhar futebol pra valer, não mudei de time, por conta da história do Vasco. Títulos o Vasco e outros clubes têm, mas nossa história é sem igual no Brasil e no mundo.
 
Tem alguma história engraçada, sobre o time, com alguém da sua família, ou amigos, ou namorado(a) para contar?
 
Pedro Maranhão: Pequenos fatos engraçados sempre acontecem, coisas cotidianas. Mas nada relevante que eu me lembre agora.
 
Jessica Corais: Quando a minha prima, por parte de pai, falou para o marido dela, que é vascaíno fanático, que eu trabalhava no Supervasco. Ele perguntou: “Jessica Corais é a Jessica, sua prima?” Depois me parabenizou pelas matérias e disse que me acompanha. Fiquei bastante feliz. 
 
Carlos Gregório Junior: Tem duas, uma recente e outra antiga. A antiga é sobre o Brasileiro de 1997, onde apanhei muito dos meus familiares por comemorar até o replay dos gols do Edmundo. Já a recente foi em um jogo que fui em Caruaru em 2009, onde a torcida estava metendo o pau no Allan Kardec e ele em um lance calou a boca de todos com um gol de cabeça.
 
Marcelo Coelho: Várias! :-) Cito uma em especial: Estava indo levar minha filha de cinco anos pro Colégio, de manhã, quando ela viu um cara de camisa do Vasco no meio da rua. Ela olhou pra mim pelo retrovisor do carro, apontou pro cara, que eu, concentrado no trânsito, ainda nem tinha visto, deu aquele sorrisão e disse: "Camisa bonita, hein, pai?" Eu sorri e pensei comigo: Essa tá doutrinada, falta o mais novo... :-)
 
Como você se vê daqui a cinqüenta anos? Ou seja, num futuro distante?
 
Pedro Maranhão: Me vejo, se ainda estiver em condições, trabalhando e informando a todos os leitores que acompanham meu trabalho. O jornalismo é a minha grande paixão, quero fazê-lo até ser limitado a parar.
 
Jessica Corais: Sendo uma pessoa muito realizada pessoalmente e profissionalmente e pronta para viver a outra metade da minha vida.
 
Carlos Gregório Junior: Me vejo casado com uma mulher que me compreenda, com filhos, netos e morando no Rio de Janeiro. Me trabalhando em algo relacionado ao Vasco, como no clube, e acompanhando todos os jogos, quem sabe junto com o elenco. Enfim, no meu futuro o Vasco está mais do que presente.
 
Marcelo Coelho: Velho, careca e cheio de manias... :-P Espero que com saúde! O bom é que com certeza, seguirei vascaíno :-)
 
SOBRE O VASCO

Qual seu maior ídolo?
 
Pedro Maranhão: Roberto Dinamite é o maior ídolo da história do Vasco, sem dúvidas, o meu também. Da minha geração, que eu vi jogar: Edmundo, Felipe e Juninho Pernambucano. Recentemente, destaco: Fernando Prass, Dedé e o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano.
 
Jessica Corais: Não direi jogador, mas sim uma pessoa que é meu ídolo profissional e pessoal também, que é o Rodrigo Caetano. Não pelo trabalho que ele faz no Vasco, mas por sua história de vida, trajetória profissional, etc. É uma pessoa que me espelho.
 
Carlos Gregório Junior: No Vasco e no futebol é o Juninho Pernambucano. É um jogador que admiro e que marcou minha geração. Poderia citar o Edmundo, mas o Juninho conquistou tudo pelo Vasco e nunca jogou em outro clube do Brasil. Sonho em vê-lo um dia com a camisa do Vascão de novo. Quando esse dia chegar, estarei lá!
 
Marcelo Coelho: Nos tempos mais antigos, Dinamite. O cara carregava o Vasco nas costas... Nos dias mais (nem tanto) atuais, o Juninho Pernambucano. Pode parecer clichê, mas quando eu tiver 91 anos (daqui a cinquenta anos, como na pergunta aí de cima), vou lembrar dele batendo no peito naquela final da mercosul e do golaço de falta contra o Horriver Plate. Pena que nos dias de hoje, não dá mais nem tempo pra se formar um ídolo, mas no time atual, eu gosto muito do Prass, por ser ótimo goleiro, por sua postura séria e profissional e por falar com carinho do Vasco.
 
O que você acha da nossa base atual? E do time principal?
 
Pedro Maranhão: A base vem crescendo a cada dia, estamos formando futuros campeões. Eles estão conquistando títulos e servindo, em alto nível, o elenco principal quando necessário. Quando ao profissional, vejo com otimismo. Com o grupo formado mais os novos reforços, teremos um time competitivo e brigaremos pelos títulos de igual para igual. 2011 será o ano do Vasco!
 
Jessica Corais: Não adianta ser campeão da base se você não aproveitar esses garotos no profissional. Depois de muitos anos, creio que temos um grande número de valores a serem aproveitados no time de cima. Time principal também tem uma base, vamos ver se as lesões não atrapalham este ano. 
 
Carlos Gregório Junior: Acho que temos uma boa categoria de base. Posso dizer com propriedade para todos que o Vasco vai ter bons jogadores oriundos da base no futuro. Temos bons goleiros, bons laterais, bons volantes, bons meias e bons atacantes. Claro que a estrutura ainda carece, mas temos a permanência do Rodrigo Caetano, que irá investir pesado na melhora da estrutura. Poderia dizer nomes de atletas aqui, mas tenho amigos lá e para não esquecer algum, torço por todos. 
 
Sobre o time principal, acho que temos o melhor elenco desde 2001. Gosto muito do nosso time titular e acho que estamos bem servidos em quase todas as posições. Acredito que ainda nos falte um centroavante, um camisa nove, e um bom volante, pois não confio no Eduardo Costa. Acho que o Fernando Prass, Carlos Alberto e o Felipe são hoje as referências, mas também contarão com a ajuda do Dedé, do Fágner, do Ramon, do Eder Luis e do Nilton. Isso mesmo Nilton! O acho um bom jogador, assim como os outros que citei. Meu time titular seria: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins (jogava muito no Vitoria) e Ramon; Nilton, Fellipe Bastos, Felip e Carlos Alberto; Eder Luis e Marcel (Mas eu gostaria de outro jogador, tipo o LIPE).
 
Marcelo Coelho:  Na base atual eu tenho muitas esperanças. Acho que em tempos que qualquer perneta vale um milhão, e em tempos de política de pagamento de dívidas, nossa esperança tem que ser os garotos da base. Acho que o Vasco deveria "perder" uma grana investindo em olheiros. Do profissional, com o saneamento das finanças, vai dar pra formar um bom time daqui a algum tempo. Acho que o Vasco deveria investir num matador como era o Roberto.
 
Qual foi a maior loucura que você já fez pelo time?
 
Pedro Maranhão: Olha, nenhuma grande loucura, até porque nunca houve essa necessidade. Mas pequenos atos, do dia-a-dia, coisas que ninguém faria por acaso, provam que o Vasco é um grande amor. O desempenho do Gigante da Colina altera o meu comportamento, seja para melhor ou para pior. 
 
Jessica Corais: Já faltei muita festa de aniversário, entre outros compromissos para assistir aos jogos do Vasco. Meus parentes e amigos até já sabem que quando é jogo do Vasco e tem alguma coisa dificilmente vou.  
 
Carlos Gregório Junior: Enfrentar oito horas de carro para ver um jogo da Série B. Sai de Maceió-AL para ir até Natal ver Vasco e ABC. Posso citar também o ano de 2008, o ano da queda, onde sai de Maceio para ver o último jogo do Vasco no Brasileiro, contra o Vitoria.
 
Marcelo Coelho: Não sou muito de fazer loucuras, mas cito duas mini-loucuras. Uma foi ficar de 8 da manhã às 4 da manhã do dia seguinte cobrindo as eleições de 2008, mesmo com problema de hérnia de disco. Outra foi pegar um avião na terça de tarde, assistir à posse do Roberto e ir trabalhar na quarta de tarde, depois de ter varado a noite tomando cerveja com o pessoal do VascoOnline.
 
Em quem você votaria para a presidência nesse ano, sendo sócio ou não?
 
Pedro Maranhão: Ainda não parei para analisar cada proposta, temos que esperar o que está por vir. Votaria em quem tem compromisso e vai fazer do Vasco novamente um Gigante, seja situação ou oposição.
 
Jessica Corais: Em alguém que faça apenas o melhor para o Vasco.
 
Carlos Gregório Junior: Vou votar no Dinamite.
 
Marcelo Coelho: Sou sócio e vou sair de Brasília pra votar no Roberto. Mesmo admitindo seus erros, ainda acho a melhor opção.

Mais uma vez, meus agradecimentos ao pessoal que foi totalmente solícito à entrevista, sucesso ao SuperVasco e sucesso a nós!

 

Entrevista feita por Caudo, mas dessa vez dedicada a todos colaboradores do blog que trabalham árduamente!

Tópico: Especial: Entrevista com o SuperVasco

Boa entrevista

Luan | 19/02/2011

ficou ótima!

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